7.5.11
I
Na minha secretária, um livro que nunca acabei de ler, por banalizar o amor, em 220 páginas, de ânimo leve. Em cima desse livro, um cisne de origami, um dos muitos com que me presenteaste. Este, um pequeno exemplo da tua arte de manusear o papel como quem anda de bicicleta, feito de um pedaço de papel, que cobria a mesa de um restaurante, a que fomos jantar devido ao aniversário de uma amiga minha. Era o último sítio em que querias estar, mas fizeste esse sacrifício por mim. Esse e tantos outros que eu guardo, preciosamente, espalhados por todos os cantos, para me cruzar com eles diariamente, e relembrar, que um dia, eu fui tudo para ti.
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